quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Dia Nacional da Consciência Negra



 Em homenagem a Zumbi personagem histórica, representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também uma forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
 Com isso o dia 20 de novembro é para conscientizar e fazermos uma reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Esta data foi estabelecida pelo projeto de lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
 Os negros africanos foram personagens importantes pra a construção da nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia para valorizar a cultura afro-brasileira.
 A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão. Em 1871 a Lei do Ventre Livre libertou os filhos de escravos que ainda iriam nascer; em 1885 a Lei dos Sexagenários deu direito à liberdade aos escravos com mais de sessenta anos.
 A Princesa Isabel foi a responsável pela libertação dos escravos, quando assinou a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, - No entanto devemos analisar a historia, realmente foi por não suportar o sofrimento infringido ao negro ou por questões politicas viu-se obrigada a liberta - lós - dando-os direito de ir embora das fazendas em que trabalhavam ou de continuar morando com seus patrões, como empregados e não mais como escravos. A essa maioria expulsa das fazendas não foi destinado a eles um terreno onde pudessem manter uma vida digna alavancando desde já uma desigualdade ainda maior na sociedade. Zumbi é a valorização de um líder negro na história.

Politica publica para negros
 Karl Marx, historiador alemão (1818 – 1883), afirmou “a sociedade capitalista é antes de tudo uma sociedade de classes” e a “história do homem é a própria luta de classes”. Sendo assim, o conflito social intercalasse gera a apropria dos bens e oportunidades sociais por alguns segmentos.
 É a partir da análise do pensamento de Marx dos propósitos capitalistas que vigoram no Brasil a mais de 400 anos que se insere a exploração do povo afrodescendente como mera ferramenta de utilidade material, força de trabalho e bem comercializável; sem o devido reconhecimento do desmantelamento de centenas de milhares de etnias que compunham o continente africano e que dispersaram por todo o mundo ocidental na constituição do capitalismo em suas múltiplas contradições social.
 Diferenciar inclusão social de exclusividade e privilégios sociais. A inclusão social é a busca da afirmação de direitos que há muito tempo vem sendo negados; enquanto exclusividade é marca registrada de um grupo ou segmento social que tem amplo acesso aos bens, riquezas e oportunidades produzidas em termos sociais visto que uma ou outra parcela muito grande da população tem restrições ou são barradas por completo da participação sociocultural e o exercício da dignidade e da cidadania.
 A população afro-brasileira, esta com a autoestima defasada, devido à longevidade da exploração e da marginalidade social desde os tempos da administração colonial portuguesa no Brasil.
Sendo assim, O preconceito tem impedido a adoção de políticas públicas que possam suprir a carência dos negros são os de seus direitos à cidadania, a cultura, educação, trabalho digno e participação das políticas públicas de caráter social (direitos básicos da constituição Brasileira), porem, a leis contra o preconceito, no entanto devemos ressaltar a classificação étnica que é a base para leis e tentativas de suprir o descaso com as raças.

Quotas nas universidades/racismo
 Art.3 da constituição paragrafo III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
 Art. 4 paragrafo VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
 A justificativa para o sistema de quotas é que por algum motivo histórico, essas pessoas foram discriminadas e por isso têm maior dificuldade para entrar no mercado de trabalho e se socializar com os demais grupos por isso é considerada uma ação afirmativa. (As sanções afirmativas visam combater os efeitos acumulados em virtude das discriminações ocorridas no passado).

 No entanto somos uma sociedade gerada e constituída em cima da degradação de varias culturas e sociedades inteiras decimadas e aclamadas por justiça, jamais reconstituída e cicatrizada as feridas deixadas pelo capitalismo e o desenvolvimento sócio - econômico mundial não pode pagar economicamente essa divida de vidas e culturas mais aprender e dar os devidos créditos.
 O povo que subjuga outro, forja suas próprias cadeias. [Karl Marx], é nesse contexto que a sociedade esta seguindo o ritmo de um povo massacrado ao limita da própria vida, hoje em busca da voz arrancada e sufocada por outros gritos.
 O Brasil sofre o maior tipo de preconceito existente, o oculto, todos são contra o racismo mais no intimo aflora o preconceito, no entanto, é também uma cultura adquirida por anos de exploração racial, devidamente plantada e colhida como as culturas da cana de açúcar e o café.
 Não é com quotas que muda pensamento mais com pensamentos que mudamos a sociedade. O governo a sociedade deve ter conhecimento de palavras para mudar o raciocínio da humanidade. Inscrições em faculdades, concursos, currículos, devem ser medidas o seu grau de conhecimento e raciocínio porem é a classificação de cor e raça que define o individuo e sua necessidade, mais, para tal conhecimento a instituição deve instruir e capacitar cada mestre, jovem e criança ao longo dos anos da pré-escola ate a inscrição da faculdade para uma competição acadêmica de igual instrução.
 Para que assim sejamos uma constituição federativa provida de benefícios iguais sem desigualdades como regue a mesma no Art. 5 Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade e nas entrelinhas segue o inumerado declive de tal bela frase.

 Fontes:     

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