domingo, 7 de fevereiro de 2016

Eu já sonhei algumas vezes.
Sonhos revoltosos.
Um sonho de minhoca pequena mais intrigante.
E sonhos de jovem, com visão do futuro traçado a linhas grossas e claras da mocidade e estupidez.

Sonhei tantas incredulidades!
Podia vê los claro como um dia de verão quente, os sonhos nessa imensidão que é a ignorância e ingenuidade.
Agarrada ao pensamento, " Se é possível sonhar é possível realizar".

Sonhei em sorrir, em viver, em existir, em ser dona de mim,
Sonhava acordada por não poder dormi,
Manter os olhos abertos a boca fechada e o pensamento na estrada,
Equilibrar as fantasias com os diálogos que não vinham ou longo do dia.

Naquela superfície além da escuridão em mim, da submissão, a revolta coexistia numa florada sem fim.
De nada valeu o pensamento que ainda carrego em mim, os sonhos sem fim, a agonia perdura, sufoca, mordaça, amarga, amarrada, desata e recomeça na mesma velocidade que penso e a informação conecta neurônios sentimentos e pensamentos confusos, misturando realidade, sonhos e desejos e penso - É o fim, sim é o fim!

Pisco me ajustando a luz, tão bela e clara, quente, convidativa.
Sinto  - me ressecada, arrancada, exposta,
Destruída e montada, numa agonia emfim, longe de mim nessa terra que foi tudo em mim
O tormento o acalento, o fim o momento, o sol se põe, o vejo ceder, adormecer, do línqueo da pedra a aquecida.


Sonhava acordada, dormia de olhos abertos e a alma trancada,
Havia reflexo nessa alma...



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